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Israel reage à decisão da Colômbia de romper relações

Desde Tel Aviv, asseguram que "a história lembrará que Gustavo Petro decidiu ficar do lado dos monstros mais desprezíveis conhecidos pela humanidade".
Israel reage à decisão da Colômbia de romper relaçõesLegion-media.ru

O Governo de Israel reagiu nesta quarta-feira à decisão da Colômbia de romper relações com o país judeu.

"O presidente da Colômbia prometeu recompensar os assassinos e estupradores do Hamas, e hoje ele cumpriu sua promessa", escreveu o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, nas redes sociais.

O funcionário de alto cargo afirmou que "a história lembrará que Gustavo Petro decidiu ficar do lado dos monstros mais desprezíveis conhecidos pela humanidade".

"As relações entre Israel e a Colômbia sempre foram calorosas e nenhum presidente antissemita e cheio de ódio será capaz de mudar isso. O Estado de Israel continuará a proteger seus cidadãos sem medo e sem trepidação", enfatizou.

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Ainda no mesmo dia, o presidente colombiano anunciou que amanhã, quinta-feira, 2 de maio, seu país romperá relações diplomáticas com Israel, devido aos contínuos ataques contra o povo palestino.

Aqui, diante de vocês, o Governo da Mudança, o Presidente da República informa que amanhã as relações diplomáticas com o Estado de Israel serão rompidas, por ter um Governo, por ter um presidente genocida", disse Petro durante um discurso na Praça de Bolivar, como parte das marchas do Dia de Maio (Dia dos Trabalhadores).

Em seu discurso, o presidente insistiu: "Se a Palestina morrer, a humanidade morre; e nós não vamos deixá-la morrer". Além disso, enfatizou que não podem voltar "os tempos do genocídio, do extermínio de um povo inteiro diante de nossos olhos, diante de nossa passividade".

No final de março, Petro prometeu romper relações com Israel se o país não cumprir a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre o cessar-fogo e convidou "as nações do mundo" a tomar a mesma decisão.

Da mesma forma, em 1º de abril, a Colômbia anunciou que estava se juntando ao processo movido pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia sobre os atos "genocidas" cometidos contra a população civil da Faixa de Gaza.