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Putin: "Kiev recorreu a métodos terroristas com o apoio do Ocidente"

Ele descreveu os ataques ucranianos a civis em território russo como "chantagem flagrante e uma tentativa de intimidar e desestabilizar a sociedade".
Presidente da Rússia, Vladimir PutinSputnik / Mikhail Metzel

A Ucrânia, apoiada por seus aliados ocidentais, está realizando ataques terroristas por meio de bombardeios contra civis, disse o presidente russo, Vladimir Putin, na terça-feira.

"O regime neonazista de Kiev, com o apoio do Ocidente, muitas vezes sob suas ordens diretas, recorreu a métodos terroristas. Esses métodos incluem bombardeios em cidades pacíficas, tentativas de assassinar autoridades e figuras públicas, tentativas de recrutar sabotadores para realizar ataques terroristas em importantes instalações de infraestrutura na Rússia e em locais de grande concentração de pessoas", afirmou o mandatário.

Putin também lembrou que várias estruturas oficiais ocidentais fizeram recentemente "declarações provocativas". "Tudo isso se assemelha a uma chantagem flagrante e à intenção de intimidar e desestabilizar nossa sociedade", explicou.

O FSB recebeu ordens para intensificar o trabalho antiterrorista

O líder russo fez as observações durante uma reunião da liderança do Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia, na qual ele instruiu a agência a intensificar seu trabalho antiterrorista.

"Muito aqui depende de nossas agências de contrainteligência. Isso diz respeito tanto à área de contraterrorismo quanto à luta contra o extremismo, por trás de cujas manifestações os traços dos serviços de inteligência ocidentais são frequentemente visíveis, e a outras áreas importantes. Trata-se de neutralizar a inteligência e as atividades subversivas dos serviços de inteligência estrangeiros, a proteção de informações confidenciais de natureza estratégica", acrescentou.

Além disso, Putin pediu que todos os traidores do país que se juntaram aos grupos de sabotagem ucranianos fossem encontrados e punidos sem prazo de prescrição. "Peço, como sempre foi o caso em nossa história, que não nos esqueçamos de quem eles são, que os identifiquemos pelo nome. Nós os puniremos sem prescrições", disse ele.