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Putin pede que se descubram os traidores e sabotadores que estão atacando a Rússia e que sejam punidos sem prazo de prescrição
O presidente russo, Vladimir Putin, exigiu nesta terça-feira que todos os traidores do país que se juntaram a grupos de sabotagem ucranianos sejam encontrados e punidos sem prazo de prescrição.
"Eu peço, como sempre foi o caso em nossa história, que não esqueçamos quem eles são, que os identifiquemos pelo nome. Nós os puniremos sem prescrição", disse ele durante uma reunião com os chefes do Serviço Federal de Segurança da Rússia.
Todas as tentativas fracassaram
Em seu discurso, Putin reiterou que todas as tentativas dos grupos de sabotagem ucranianos haviam fracassado.
"Todas as tentativas de invadir nosso território por gangues subversivo-terroristas compostas por unidades [de tropas] regulares inimigas, mercenários estrangeiros, que também são usados ativamente, bem como todos os tipos de ralé, que por vários canais chegaram ao território do regime de Kiev, todas essas tentativas falharam", enfatizou o presidente russo.
Ataques terroristas de Kiev
De acordo com suas palavras, a Ucrânia, apoiada por seus aliados ocidentais, realiza ataques terroristas por meio de bombardeios contra a população civil. "O regime neonazista de Kiev, com o apoio do Ocidente, muitas vezes sob suas ordens diretas, tem recorrido a métodos terroristas. Esses métodos incluem o bombardeio de cidades pacíficas, tentativas de assassinar autoridades e figuras públicas, tentativas de recrutar sabotadores para realizar ataques terroristas contra importantes instalações de infraestrutura na Rússia e locais de reunião de pessoas em massa", disse ele.
- Desde a semana passada, as províncias russas de Kursk e Belgorod têm sido palco de vários ataques de grupos de sabotagem ucranianos. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, entre 12 e 14 de março, a Ucrânia perdeu mais de 1.500 soldados na área.
- Na segunda-feira, o Ministério da Defesa russo informou que um drone do exército eliminou um grupo de sabotagem e reconhecimento das Forças Armadas ucranianas na parte norte do vilarejo de Lukashovka, na província ucraniana de Chernobyl, que estava tentando cruzar a fronteira com a Rússia.