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Pentágono confirma intenção de enviar bombas de alta precisão GLSDB para a Ucrânia

Departamento de Defesa não divulgou prazos específicos para a entrega, mas alguns meios de comunicação informam que ela ocorrerá na quarta-feira.
Pentágono confirma intenção de enviar bombas de alta precisão GLSDB para a UcrâniaGettyimages.ru / Mostafa Bassim /Anadolu

Os EUA enviarão um número não especificado de bombas de pequeno diâmetro lançadas do solo (GLSDB) para Kiev, confirmou o porta-voz do Pentágono, major-general da Força Aérea Pat Ryder, em uma coletiva de imprensa na terça-feira, sem dar mais detalhes.

"Como reconhecemos no ano passado, forneceremos à Ucrânia as bombas de pequeno diâmetro lançadas do solo", disse o porta-voz. No entanto, ele não forneceu prazos específicos para a entrega do equipamento, em um momento em que outras entregas de armas para a Ucrânia permanecem paralisadas devido à falta de fundos, aguardando a aprovação do Congresso.

As declarações do porta-voz vieram em resposta a relatos da mídia. O Politico informou nesta terça-feira, citando quatro fontes, não identificadas, familiarizadas com o assunto, que as novas bombas guiadas de precisão de longo alcance devem chegar ao campo de batalha já na quarta-feira.

"Capacidade significativa para a Ucrânia"

Uma autoridade dos EUA disse ao veículo de mídia que essa arma deve representar "uma capacidade significativa para a Ucrânia". Os projéteis GLSDB são bombas pequenas e de alta precisão. Eles têm um alcance de 150 quilômetros e podem ser disparados de lançadores de mísseis HIMARS ou M270.

Sua produção é um projeto conjunto da empresa sueca de defesa e aviação SAAB e da empresa americana Boeing. Quando atinge a altitude necessária após o lançamento, a munição se separa do míssil, aciona suas minilâminas e se move em direção a um alvo marcado por GPS. 

As forças armadas dos EUA têm uma versão semelhante da bomba lançada do ar, mas ainda não têm uma versão disparada do solo em seu inventário. O Pentágono anunciou em fevereiro de 2023 que o governo do presidente Joe Biden pretendia fornecer a arma a Kiev, mas primeiro o equipamento tinha que ser testado, um processo que levou muitos meses.