Na terça-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, estabeleceu um prazo de cinco dias corridos para que o Governo Federal amplie as operações contra incêndios florestais na Amazônia e no Pantanal, informou o portal g1.
Além de determinar o envio de bombeiros de estados que não estejam diretamente atingidos pelas queimadas dentro do prazo estabelecido, Dino também determinou medidas como a "realização de mutirão da Polícia Federal e Polícias Civis e da Força Nacional para investigação e combate das causas de surgimento de incêndios por ação humana", comunicou o veículo.
Em uma audiência no órgão máximo de justiça, o ministro descreveu os incêndios como uma "verdadeira pandemia" e pediu ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva que aumentasse o número de funcionários e aeronaves nessas regiões. O ministro apelou ao Executivo que enfrente o problema como fez durante a Covid-19 e as enchentes no Rio Grande do Sul.
Dino afirmou que 60% do território nacional está direta ou indiretamente afetado pelos incêndios florestais, acrescentando que as queimadas têm impacto não só no meio ambiente, mas na vida social e na economia. O ministro também qualificou a situação como "grave" e "inaceitável", colocando a culpa pelo fenômeno na ação humana.