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Ucrânia começa a recrutar mulheres presas para a linha da frente

As primeiras sete mulheres já assinaram o contrato em troca de liberdade, informa o Ministério da Justiça da Ucrânia.
Ucrânia começa a recrutar mulheres presas para a linha da frenteGettyimages.ru / zabelin

As Forças Armadas da Ucrânia anunciaram o início do recrutamento prisional feminino no país, informou na terça-feira o Ministério da Justiça em sua conta no Facebook*.

As mulheres vão se juntar aos militares na linha da frente de um conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia. Com essa nova iniciativa, as mulheres que estão cumprindo pena de prisão podem adquirir a liberdade condicional.

"Sete mulheres que cumpriram suas penas na prisão fecharam um contrato com as Forças Armadas da Ucrânia. As mulheres expressaram seu desejo de prestar serviço militar sob contrato em troca de liberdade condicional", disse a agência. 

De acordo com a lei recentemente adotada pelo Parlamento ucraniano, não apenas os prisioneiros do sexo masculino, mas também as mulheres podem se alistar no Exército ucraniano.

No entanto, o Ministério esclareceu que ainda não há muitas delas dispostas a se juntar aos militares que já estão cumprindo o serviço militar.

Anteriormente, a mídia Strana, citando o advogado ucraniano, Roman Likhachev, informou que mais de 400 mil pessoas fugindo do recrutamento são procurados desde fevereiro de 2022 por funcionários de centros de recrutamento militares.

  • Kiev declarou a lei marcial e a mobilização geral em fevereiro de 2022, submetendo homens entre 27 e 60 anos ao serviço militar obrigatório e proibindo a maioria dos homens entre 18 e 60 anos de deixar o país. 

*Pertencente à Meta, classificada na Rússia como uma organização extremista, cujas redes sociais são proibidas em seu território.