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Equador e EUA concordam em aumentar a cooperação em segurança e defesa
O país latino-americano descreve a visita dos representantes dos EUA como "uma poderosa manifestação de apoio internacional" em sua luta contra o terrorismo, o tráfico de drogas e o crime organizado transnacional.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, reuniu-se nesta segunda-feira em Quito com o senador Christopher Dodd, enviado especial do presidente dos EUA para as Américas, e com a general Laura Richardson, comandante do Comando Sul, juntamente com a chanceler, Gabriela Sommerfeld, e os ministros do eixo de segurança.
O Governo equatoriano descreveu Washington como seu "parceiro estratégico" e enfatizou que essa visita é "uma poderosa manifestação do apoio internacional que o Equador recebeu" diante da decisão do governo de Noboa de "combater o terrorismo, o tráfico de drogas e o crime organizado transnacional em todas as suas manifestações e restaurar a paz para os cidadãos".
"Ambos as partes concordaram em aumentar a cooperação em segurança e defesa. Expressaram a importância de aprofundar o investimento e o intercâmbio comercial, como forma direta de influenciar a dinamização da economia e a geração de empregos, atacando o problema da criminalidade em sua raiz", diz o comunicado da Presidência do Equador.
Além disso, durante a reunião, a questão da migração foi abordada a fim de promovê-la de forma "segura, ordenada e regular, bem como encontrar soluções pragmáticas e mutuamente acordadas para os problemas enfrentados pelos cidadãos equatorianos nos Estados Unidos".
Enquanto isso, a visita de Dodd e Richardson foi descrita como "o resultado de uma política externa proativa e pragmática" do Governo equatoriano, que "se soma aos inúmeros apoios bilaterais e multilaterais que o Equador obteve de toda a comunidade internacional".