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Moscou: Não há dúvida de que a Ucrânia tinha planos para matar Putin

"Quando não há mais soluções, o terrorismo é lançado", explicou a porta-voz da Chancelaria russa.
Moscou: Não há dúvida de que a Ucrânia tinha planos para matar PutinAP / RIA-Novosti, Alexei Nikolsky, Presidential Press Service

Os patrocinadores ocidentais do regime ucraniano estavam envolvidos em preparativos para assassinar o presidente Vladimir Putin, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, nesta quinta-feira.

A porta-voz comentou sobre a entrevista que o chefe da Direção Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, Kirill Budanov, concedeu à mídia local em 13 de julho, na qual apontou para "tentativas inúteis" de assassinar o mandatário russo.

"Não há dúvida de que tais crimes foram planejados e financiados com o envolvimento imediato dos donos anglo-saxões do regime de Kiev", comentou Zakharova em uma coletiva de imprensa.

Também observou que nem um único ataque terrorista, perpetrado contra a população civil ou um representante do poder na Rússia, foi condenado pelos países ocidentais de forma unilateral ou coletiva, seja na esfera pública ou no âmbito de qualquer trabalho ativo em plataformas internacionais.

"Em combinação com o financiamento massivo e o fluxo ininterrupto de armas para o regime de Kiev, fica claro que esses crimes são financiados e patrocinados pelo Ocidente coletivo, que se tornou cúmplice dessa atividade criminosa de Kiev", acrescentou.

Embora essa "chuva sangrenta de dinheiro e armas" não termina de cair sobre Kiev, não está dando os frutos desejados pelo regime de Vladimir Zelensky, sublinhou Zakharova. A funcionária também citou o próprio Budanov dizendo que as Forças Armadas ucranianas "sofrem de problemas que tendem a piorar".

"Falando sem eufemismos, as forças ucranianas estão sofrendo um fracasso após o outro no caminho para a derrota iminente, e isso, é claro, preocupa o Ocidente, que não poupa esforços para impedir a vitória da Rússia. Quando não há mais soluções, o terrorismo é lançado", explicou.