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"A maioria deles eram franceses": Rússia ataca centro de mobilização temporária de mercenários estrangeiros na Ucrânia

De acordo com o Ministério da Defesa russo, o prédio onde os mercenários estavam localizados foi completamente destruído.
"A maioria deles eram franceses": Rússia ataca centro de mobilização temporária de mercenários estrangeiros na UcrâniaLegion-media.ru / Zoonar GmbH RF

As Forças Armadas da Rússia realizaram um ataque de precisão contra um local temporário de mercenários estrangeiros, a maioria dos quais eram franceses, na cidade ucraniana de Kharkov, informou o Ministério da Defesa da Rússia na quarta-feira.

"Na noite de 16 de janeiro, as Forças Armadas da Federação Russa lançaram um ataque de precisão contra um ponto de mobilização temporária de mercenários estrangeiros na cidade de Kharkov, a maioria dos quais eram franceses", diz o comunicado.

De acordo a pasta, o prédio, onde estavam os mercenários, "foi completamente destruído". "Mais de 60 foram mortos e mais de 20 foram levados para instalações médicas", detalhou. 

O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou na terça-feira que Paris continuará a ajudar a Ucrânia, argumentando que a vitória da Rússia no atual conflito deve ser evitada. "Não podemos permitir que a Rússia vença. Caso contrário, estaríamos aceitando que as regras internacionais não são mais respeitadas", expressou.

Nesse contexto, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, instou Macron a compartilhar uma "cópia" das regras da ordem internacional que, segundo as declarações do mandatário, serão prejudicadas se a nação eurasiática for vitoriosa.

"Quanto à vitória [da Rússia], não depende da 'permissão' de Macron ou de qualquer outra pessoa: a Rússia fará o que declarou que faria", disse a porta-voz em seu canal de Telegram.

  • No início deste mês, o ministério da Defesa russo revelou que, no total, mais de 13.500 mercenários estrangeiros chegaram para lutar no lado ucraniano, dos quais mais de 5.900 foram eliminados e mais de 5.600 escaparam. Mais de 8.500 desses combatentes vieram da Europa, mais de 1.700 da Ásia, mais de 2.700 das Américas do Norte e do Sul e mais de 220 da África, detalharam.