Moscou: Centenas de satélites da OTAN agem contra a Rússia no interesse da Ucrânia

Centenas de satélites da OTAN estão trabalhando contra os militares russos no interesse da Ucrânia, disse Andrei Ilnitsky, assessor do ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, em uma entrevista publicada nesta terça-feira.

"Mais de 400 satélites de países da OTAN estão trabalhando contra nós, dos quais 70 são militares 'de jure' e o restante é comercial", disse, acrescentando que, por exemplo, o sistema de satélites Starlink, de propriedade do empresário Elon Musk, fornece às forças armadas ucranianas "comunicações de alta qualidade".

A OTAN continuará a prestar assistência "militar, econômica e humanitária" à Ucrânia

Apesar da assistência ocidental, até maio de 2022, o exército ucraniano havia perdido quase completamente sua composição original no início das hostilidades, tanto quantitativa quanto qualitativamente, disse o funcionário. Mais tarde, após junho de 2022, Kiev iniciou uma nova etapa e preparou armas e cerca de 150.000 especialistas militares. "No entanto, ao repelir a contraofensiva ucraniana, isso também foi eliminado", observou Ilnitsky.

No mesmo contexto, o assessor de Shoigu enfatizou: "Estamos comprometidos não apenas com a desmilitarização da Ucrânia, mas também com a desmilitarização da OTAN".

"Apesar do fato de que, há um ano, os norte-americanos e os representantes da OTAN anunciaram que forneceriam à Ucrânia uma produção de um a três milhões de projéteis por ano, eles não chegaram nem perto disso. A produção, as cadeias logísticas e os suprimentos foram destruídos", disse Ilnitsky.

Portanto, segundo o especialista militar, a produção da OTAN não é capaz de produzir coisas "de importância vital", ao contrário da indústria russa. Com relação às armas que a Rússia está desenvolvendo, revelou que está claro desde o estágio de planejamento onde elas serão produzidas, quais parâmetros táticos e técnicos terão, quando entrarão em serviço com as tropas, e quão bem treinado será o pessoal que as usará.