O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia emitiu uma declaração sobre a situação dos mercenários colombianos que voluntariam-se para o combate contra a Rússia após o caso de Miguel Ángel Cárdenas Montilla, que lutou nas fileiras das Forças Armadas ucranianas e recentemente se rendeu em Donbass, veio à tona.
A entidade reiterou, em um comunicado publicado na sexta-feira, que o Governo colombiano "não promove nem facilita" esse tipo de vínculo com o exército ucraniano e ressaltou que a presença desses mercenários corresponde à "decisões pessoais totalmente voluntárias e individuais".
Estima-se que pelo menos 51 colombianos, em sua maioria policiais e ex-militares, tenham morrido em combate após chegarem à Ucrânia como mercenários desde o início do conflito com a Rússia, seduzidos pelos salários prometidos por Kiev.
Na declaração, o ministério também anunciou que, desde 24 de fevereiro de 2022, atendeu a quase 300 solicitações de colombianos que desejavam deixar a Ucrânia e "foram evacuados em tempo hábil", enquanto os colombianos que foram afetados pelo conflito "receberam a assistência consular necessária".
Por fim, os cidadãos que decidiram aceitar ofertas na Ucrânia foram alertados de que "a situação atual no país representa um risco de vida, mesmo para aqueles com experiência militar".