![África do Sul em Haia: "Israel transformou Gaza em um campo de concentração onde ocorre um genocídio"](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.01/thumbnail/65a02da57ac5eb693f0866fd.jpeg)
Netanyahu: "Ninguém vai nos deter: nem Haia, nem o eixo do mal, nem ninguém mais"
![Netanyahu: "Ninguém vai nos deter: nem Haia, nem o eixo do mal, nem ninguém mais"](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.01/thumbnail/65a3e675ddbcbf42d9064954.jpeg)
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse no sábado durante uma coletiva de imprensa que ninguém pode impedir o país judeu de destruir o movimento palestino Hamas.
"Ninguém vai nos impedir: nem Haia, nem o eixo do mal, nem ninguém mais", disse Netanyahu, segundo a CNN. Dessa forma, ele se referiu ao processo da África do Sul contra Israel por crimes de genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza.
![África do Sul em Haia: "Israel transformou Gaza em um campo de concentração onde ocorre um genocídio"](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.01/thumbnail/65a02da57ac5eb693f0866fd.jpeg)
Ele classificou as acusações de Pretória como um "ataque hipócrita", acrescentando que elas foram feitas "a mando daqueles que vieram para perpetrar outro holocausto contra os judeus". De acordo com o presidente, isso representa "um ponto baixo moral na história das nações".
Alegações de genocídio
Em 29 de dezembro, a África do Sul entrou com um pedido para iniciar um processo contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça em Haia em relação aos seus atos "genocidas" na Faixa de Gaza e para buscar uma suspensão urgente da campanha militar israelense.
O país judeu rejeitou as acusações durante as audiências e disse que é a ONU que deveria estar sendo julgada. "É a ONU que deve ser processada em Haia por fazer vista grossa e, assim, agir como cúmplice na escavação de túneis terroristas em Gaza, no uso de ajuda internacional para a produção de mísseis e foguetes e na educação do ódio e do assassinato", disse o representante permanente israelense Gilad Erdan ao órgão internacional.
A ofensiva israelense na Faixa de Gaza já custou a vida de quase 24.000 pessoas.