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País da Ásia-Pacífico considera entrar para o bloco militar dos EUA
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A Nova Zelândia está explorando a possibilidade de aderir ao chamado segundo pilar da AUKUS, a aliança militar liderada pela Austrália, Reino Unido e EUA que envolve o compartilhamento de informações e tecnologia sobre submarinos movidos a energia nuclear, inteligência artificial, tecnologias quânticas e capacidades submarinas adicionais.
"Expressamos nosso desejo de saber mais sobre o Pilar II da AUKUS e quais oportunidades a Nova Zelândia pode ter para contribuir com ele", disse a ministra da Defesa do país, Judith Collins, durante uma coletiva de imprensa. "Certamente é algo que estamos analisando", afirmou.
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Em resposta à pergunta se a Nova Zelândia "está mais perto de tomar uma posição sobre a adesão ao AUKUS Pillar II", Collins explicou que "essas são decisões que nosso Gabinete toma no momento apropriado e com todas as informações".
"Trabalhando mais estreitamente juntos"
Em fevereiro, foi relatado que a Nova Zelândia estava aumentando seu interesse no pilar não nuclear da AUKUS, em meio à crescente influência chinesa no Pacífico e às preocupações com um "mundo em transformação". Na época, o ministro das Relações Exteriores e vice-primeiro-ministro da Nova Zelândia, Winston Peters, e a ministra da Defesa, Judith Collins, viajaram para Melbourne para se reunir com a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, e com o ministro da Defesa, Richard Marles.
Comentando sobre a reunião, Marles disse: "Concordamos em trabalhar de forma muito mais próxima em termos de construção de interoperabilidade e intercambialidade entre nossas duas forças de defesa". Além disso, anunciou que uma delegação australiana viajaria para a Nova Zelândia para informar as autoridades neozelandesas sobre o segundo pilar da aliança AUKUS.
Por sua vez, Collins ressaltou que a Nova Zelândia poderia oferecer conhecimento espacial e tecnológico. Na mesma linha, Wong instou a "trabalhar melhor em conjunto" para que a influência dos dois países na região e no mundo "seja maior em conjunto do que separadamente". Eles disseram ainda que os dois lados se consideram "os amigos mais próximos".