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Adolescente transgênero venceu 700 competições femininas nos EUA
Um escritório de advocacia iniciou um processo, enfatizando a necessidade de "evitar a humilhação de trocar de roupa na frente de um homem".
Becky Pepper-Jackson, atleta transgênero de 13 anos da Virgínia, EUA, venceu mais de 700 competições de cross-country e atletismo em três temporadas, de acordo com uma ação judicial que será julgada pelo tribunal de apelações do Sexto Circuito dos Estados Unidos.
O processo busca vincular a política da Administração Biden ao dano emocional causado pela participação de Pepper-Jackson, que nasceu no sexo masculino, a pelo menos uma das 300 meninas afetadas, que procurou a ajuda da organização sem fins lucrativos Alliance Defending Freedom (ADF).
A adolescente e seus advogados alegaram não estar apenas defendendo seu direito de competir honestamente, mas também de "evitar a humilhação de trocar de roupa na frente de um homem". Além disso, a cliente do escritório de advocacia alegou que Pepper-Jackson a assediou "usando linguagem ofensiva e sexual".
O papel da atual Administração democrata nesse caso está em sua revisão do Título IX das Emendas Educacionais de 1972. As normas emitidas no mês passado pelo secretário de Educação, Miguel Cardona, sugerem que a discriminação sexual, que o título mencionado buscava evitar, inclui aquela baseada na identidade de gênero e na orientação sexual. Seu departamento afirmou que a mudança não afetaria os esportes, mas os advogados da ADF alertam que isso não é verdade e estão tentando impedir que as instruções reescritas entrem em vigor em 1º de agosto.
A menina que o processo busca proteger "perdeu seu direito de usar o vestiário feminino sem assédio e sem a presença de um homem", alegou a principal advogada da organização, Rachel Rouleau, à Fox News. De acordo com ela, "esse exemplo flagrante é apenas uma das muitas dificuldades que as meninas enfrentam" devido à forma como as autoridades reescreveram a lei federal e ultrapassaram as estruturas do poder executivo.