O Governo da Argentina iniciou, nesta quinta-feira, o processo formal de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), anunicou o Ministério das Relações Exteriores argentino.
Como parte de sua extensa turnê internacional, a ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, participou, ainda nesta quinta-feira, da reunião do Conselho de Ministros da OCDE, realizada em Paris, França. No encontro, a representante diplomática do Governo do presidente Javier Milei recebeu a aprovação do roteiro que permite o início formal do processo de adesão à OCDE, organização constituída por economias desenvolvidas.
Em um breve discurso, Mondino afirmou que a Argentina deseja "focar em um sistema baseado em regras, não apenas para o maior bem-estar" de seus cidadãos, mas também para consolidar a agenda de liberdade que a Argentina está seguindo atualmente.
Além disso, a chanceler expressou o "forte desejo" do Governo libertário de ingressar na organização o mais rápido possível, embora tenha reconhecido que a adesão "será complexa", informou o jornal El Cronista.
Durante sua estada em Paris e após cumprir sua agenda diplomática na China, Mondino reuniu-se com o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, e com autoridades da União Europeia. Além disso, participou de audiências bilaterais com pares europeus e de outros países, segundo a chancelaria argentina.
A OCDE reúne 38 países desenvolvidos de diferentes partes do mundo com o objetivo de monitorar as políticas públicas aplicadas e padronizar boas práticas e programas para o correto funcionamento dos principais indicadores de cada nação. Na América Latina, México, Costa Rica, Colômbia e Chile são os únicos países que, atualmente, são membros da organização multilateral.
A incorporação da Argentina ao organismo internacional já havia sido proposta pelo ex-presidente Mauricio Macri em 2016, embora não tenha sido concretizada.