Israel se prepara para uma escalada após ataque ao Consulado iraniano

Na segunda-feira, aviões israelenses realizaram um ataque aéreo mortal contra o complexo da missão diplomática do Irã na capital síria.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) decidiram reforçar as defesas do país contra uma possível represália pelo ataque aéreo mortal de segunda-feira contra o Consulado do Irã em Damasco, na Síria.

O bombardeio israelense matou pelo menos 16 pessoas, disse o chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, Rami Abdel Rahman. "São oito iranianos, cinco sírios e um libanês que era membro do Hezbollah. Todos são combatentes, além de dois civis", explicou.

Entre as vítimas estão dois comandantes seniores e cinco membros da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Hoseini Khamenei, prometeu que "os sionistas" se arrependerão do ataque.

"De acordo com a avaliação da situação, foi decidido que a licença será temporariamente suspensa para todas as unidades de combate da FDI", anunciaram os militares israelenses nesta quinta-feira, acrescentando que "a FDI está em guerra e a mobilização de forças está sob avaliação contínua conforme a necessidade".

Além disso, após o grupo xiita libanês Hezbollah também ter prometido "punição e vingança" pelo bombardeio em Damasco, as Forças de Defesa de Israel reforçaram seu sistema de defesa antimísseis na fronteira do país com o Líbano, noticiou a imprensa local.