!["Cinzenta e intervencionista": Venezuela repudia nota do Itamaraty sobre as eleições venezuelanas](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.03/thumbnail/660378633760a3aa4d08f68a.jpg)
Lula e Macron condenam Venezuela por impedir opositora de Maduro
![Lula e Macron condenam Venezuela por impedir opositora de Maduro](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.03/thumbnail/66068a803760a3aa4d08f6f7.jpg)
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da França, Emmanuel Macron, afirmaram na quinta-feira (28) que é preocupante a Venezuela não permitir que Corina Yoris, candidata de oposição a Nicolás Maduro, participe das eleições no país.
Lula: "Eu disse ao Maduro: 'Garanta que seja mais democrática, porque é importante pra Venezuela votar com normalidade. Eu fiquei surpreso com a decisão. Primeiro a decisão boa da candidata proibida de ser candidata pela justiça de indicar uma sucessora, achei um passo importante. Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada'".
Macron: "O marco em que essas eleições estão a decorrer não pode ser considerado democrático. Vamos fazer de tudo para convencer Maduro para que reintegre todos os candidatos para ter eleições limpas com observadores regionais e internacionais. Condenamos firmemente ter tirado uma candidata muito boa. A decisão é grave e piorou com as decisões da última semana".
!["Cinzenta e intervencionista": Venezuela repudia nota do Itamaraty sobre as eleições venezuelanas](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.03/thumbnail/660378633760a3aa4d08f68a.jpg)
Yoris não conseguiu se registrar na plataforma fornecida pelo Governo venezuelano. Antes de Corina Yoris, a ex-deputada María Corina Machado também teve sua candidatura rejeitada, mas ela ganhou a disputa interna da oposição e indicou Yoris como sua sucessora.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, essa ação viola o acordo de Barbados, no qual a Venezuela se comprometeu a realizar eleições livres em troca do fim das sanções ao petróleo local. O Governo de Maduro repudiou o texto do Itamaraty.