!["Chegou a hora": Ursula von der Leyen pede que os juros de fundos russos congelados sejam usados para armar a Ucrânia](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.02/thumbnail/65df7f33fb96d1df90097b5e.jpg)
Von der Leyen: "A Europa deve entrar em modo turbo e produzir armas para vencer batalhas"
![Von der Leyen: "A Europa deve entrar em modo turbo e produzir armas para vencer batalhas"](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.03/thumbnail/65eba96fae453232ae06a50f.jpg)
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, assegurou na quinta-feira que a Europa precisa "turbinar sua capacidade industrial de defesa" para reforçar suas forças e estar preparada para possíveis batalhas.
Durante uma reunião do Partido Popular Europeu (PPE), o maior bloco político da UE, em Bucareste, Von der Leyen levantou a questão da segurança europeia.
"Em termos de segurança, não há problema mais urgente do que a Ucrânia. [...] Não há dúvidas sobre isso. A Europa estará ao lado da Ucrânia pelo tempo que for necessário. Com mais apoio financeiro e mais apoio militar", disse.
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Segundo a funcionária, a segurança da UE também exige mais trabalho e esforços para fortalecer sua própria defesa. "Nosso objetivo comum deve ser claro: precisamos turbinar nossa capacidade industrial de defesa nos próximos cinco anos. No centro disso deve estar um princípio simples: a Europa deve gastar mais, gastar melhor, gastar de forma europeia", destacou.
Von der Leyen enfatizou que essa medida "atenderia à necessidade urgente de reconstruir, reabastecer e modernizar" as forças armadas dos estados-membros do bloco, além de continuar a apoiar o regime em Kiev. Ela acrescentou que a UE também deve "se esforçar para desenvolver e produzir capacidades operacionais de nova geração para vencer batalhas".
As declarações foram feitas depois que a Comissão Europeia apresentou na terça-feira uma estratégia para melhorar seu setor de defesa, pedindo a racionalização da aquisição de armas entre os membros e a redução da dependência do setor de armas dos EUA.
"Está claro que há um novo senso de urgência e responsabilidade entre os estados-membros para intensificar nosso trabalho conjunto na defesa e um desejo claro de fazer mais juntos", explicou o alto representante do bloco para Assuntos Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, em uma entrevista no dia seguinte.