Pequim emite um aviso para aqueles que apoiam a "independência de Taiwan"

O apoio à chamada "independência de Taiwan" será visto como um desafio à soberania da China, alertou o ministro das Relações Exteriores do país, Wang Yi, em uma coletiva de imprensa na quinta-feira, quando questionado sobre uma possível escalada das tensões após as eleições na ilha.

"As eleições regionais de Taiwan são apenas eleições locais na China. Os resultados das eleições não mudarão o fato básico de que Taiwan faz parte da China, nem mudarão a tendência histórica de que Taiwan retornará à sua pátria", disse ele.

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Desde essas eleições, "mais de 180 países e organizações internacionais reafirmaram sua adesão ao princípio de uma só China", bem como "apoiaram a China na salvaguarda da soberania nacional e da integridade territorial", enfatizou o funcionário.

"Se ainda há pessoas que toleram e apoiam a 'independência de Taiwan', elas estão desafiando a soberania da China. Se um determinado país insiste em manter relações oficiais com Taiwan, ele está interferindo nos assuntos internos da China", enfatizou.

O alto diplomata observou que é "apenas uma questão de tempo" até que a comunidade internacional apoie totalmente a reunificação dos dois territórios. De acordo com Wang, o "comportamento separatista" que defende a "independência" da ilha "é o fator mais destrutivo para a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan".

"Nossa política é muito clara: continuar a lutar pela perspectiva de reunificação pacífica com a maior sinceridade. Nossa conclusão também é muito clara: nunca será permitido que Taiwan se separe da pátria", disse ele. Wang acrescentou que "qualquer pessoa" na ilha que busque a "independência" de Taiwan "será liquidada pela história", enquanto "qualquer pessoa na comunidade internacional" que adote uma postura pró-independência "certamente será prejudicada e sofrerá as consequências".