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Entenda plano japonês caso o Monte Fuji entre em erupção
As medidas foram divulgadas para mitigar os efeitos causados pelas cinzas vulcânicas.
O governo japonês divulgou recentemente uma série de orientações a serem adotadas, caso o Monte Fuji entre em erupção, liberando grandes quantidades de cinzas vulcânicas pelo leste do país, incluindo a capital Tóquio.
Embora não haja sinais de atividade vulcânica, uma erupção seria "um desastre imenso", afirmam cientistas, mesmo com um plano de ação estabelecido.
O estudo, baseado em pesquisas realizadas por especialistas, estima que a erupção da icônica montanha pode liberar até 490 milhões de metros cúbicos de cinzas na atmosfera, alcançando até 60 km ao leste da capital e cobrindo até 30 cm.
O plano foi dividido em 4 estágios, dependendo do volume da queda de cinzas: desde o primeiro estágio, com menos de 3 cm, até o quarto, quando chega até 30 cm. O estudo alerta que, no caso do último estágio, serviços essenciais como o fornecimento de energia e água provavelmente serão interrompidos.
Nos primeiros três estágios, os pesquisadores acreditam que não haja nenhum efeito imediato para aqueles que forem expostos. Contudo, há a possibilidade de problemas de saúde à longo prazo, afetando a garganta e os olhos.
De acordo com o documento, cidadãos devem permanecer em suas casas e evitar saídas não essenciais. Caso necessitem, é recomendado que usem óculos e máscaras para minimizar os riscos à saúde. Pessoas com problemas respiratórios devem tomar cuidado redobrado.
A exceção são aqueles que vivem em casas de madeira, que podem ser destruídas pelas cinzas, especialmente quando combinadas com chuva. Nesses casos, deve-se proceder à evacuação imediata caso seja decretado o estágio 4.