O mistério dos cães azuis de Chernobyl que intriga os especialistas

Cães com uma pelagem azul incomum foram vistos vagando pela zona de exclusão de Chernobyl (Ucrânia), deixando perplexas as organizações que cuidam deles. Acredita-se que os cães que vagam pela zona de exclusão sejam descendentes de animais de estimação abandonados pelos residentes após a evacuação em 1986.
😱 Dogs with dark blue fur that withstand radiation were spotted in Chernobyl, — Daily Mail.The color may be a result of chemicals or a "Chernobyl mutation. pic.twitter.com/umpvAnpkzj
— LoisAceLane (@LoisAceLane) October 27, 2025
"Não sabemos o que está acontecendo. As pessoas da cidade nos perguntam por que os cães estavam azuis, já que não estavam assim na semana passada", escreveu o grupo Dogs of Chernobyl ao compartilhar vídeo. Até o momento, desconhece-se o motivo da cor dos cães, que parecem ativos e saudáveis. Estão tentando capturá-los para descobrir o motivo.
@dogsofchernobyl Blue dogs found in Chornobyl. A very unique experience we have to discuss. We are on the ground now catching dogs for sterilization and we came across 3 dogs that were completely blue. We are not sure exactly what is going. The town people are asking us why the dogs were blue, as They were not blue last week. We do not know the reason and we are attempting to catch them so we can find out what is happening. Most likely they’re getting into some sort of chemical. They seem to be very active and healthy but at this point we have not been able to catch them. Photos taken by the team October 2025 #dogs#bluedogs#chernobyl#strang#Love♬ Ordinary - Alex Warren
"O mais provável é que estejam sob o efeito de alguma substância química", apontaram.
Os cães apresentam mutações únicas em seu DNA, diferenciando-os das demais populações caninas, mas ainda não se sabe se essas mudanças são causadas pela radiação, e seu impacto funcional continua incerto. Um estudo realizado em 2023 descobriu que os cães haviam sofrido mutações para desenvolver imunidade à radiação, metais pesados e poluição.
No relatório, publicado na revista Canine Medicine and Genetics, foram coletadas amostras de 116 cães que viviam na zona de exclusão e foram encontradas duas populações diferentes que eram geneticamente distintas de outros cães na área circundante.
