Terroristas detidos no Daguestão entregaram armas e dinheiro para o ataque ao Crocus City Hall

O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia estabeleceu o envolvimento de supostos conspiradores de ataques terroristas na república russa do Daguestão no financiamento e fornecimento de armas no atentado ao Crocus City Hall na província de Moscou.

"Foi estabelecido que os militantes detidos estavam diretamente envolvidos no financiamento e no fornecimento de meios terroristas aos autores do ato terrorista cometido em 22 de março de 2024 na sala de concertos Crocus City Hall", informou nesta segunda-feira o serviço de imprensa da agência.

Um dos detidos admitiu ter transferido armas para os terroristas que atacaram a sala de concertos em Moscou.

Além disso, o FSB informou que foi frustrada a atividade de "quatro cidadãos estrangeiros que estavam preparando um ato terrorista na cidade de Kaspiysk, em locais de permanência em massa de pessoas". "Eles realizaram um reconhecimento da área, fabricaram um dispositivo explosivo improvisado e adquiriram armas automáticas", disse, acrescentando que "imediatamente após cometerem o ataque, pretendiam deixar" o território russo.

No início do domingo, o Comitê Nacional Antiterrorista informou que três suspeitos de conspiração terrorista foram presos na república russa do Daguestão, no Cáucaso. Armas automáticas, munição e um dispositivo explosivo improvisado pronto para uso foram encontrados nos locais das prisões.

Ataque terrorista ao Crocus City Hall

Na noite de 22 de março, várias pessoas usando roupas camufladas e armadas com rifles invadiram a sala de concertos Crocus City Hall e abriram fogo contra o público. Os terroristas também usaram um líquido inflamável para incendiar o local, onde havia espectadores.

Na manhã de 23 de março, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) anunciou a prisão de 11 pessoas, incluindo quatro terroristas diretamente envolvidos no ataque.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que "os agressores tentaram escapar e seguiram em direção à Ucrânia, onde, de acordo com dados preliminares, o lado ucraniano havia preparado uma 'janela' para que eles cruzassem a fronteira do Estado". Ele enfatizou que todos os envolvidos no ataque serão encontrados e punidos.