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Brasil: saúde, ordem e progresso? - RT Reporta

O Brasil sempre enfrentou escassez de profissionais de saúde para atender adequadamente sua população em um território tão vasto. Esse problema é ainda mais crítico nas regiões de difícil acesso, onde obter atendimento médico é um verdadeiro desafio. Diante dessa realidade, o atual governo reativou o programa Mais Médicos para incentivar os profissionais da saúde a trabalharem nas áreas mais vulneráveis deste imenso país.

"Em toda nossa história colonial, de 1500 até o início do século XIX, não havia escolas de medicina, direito ou engenharia na colônia, enquanto que já havia escolas na Argentina, em Granada e no Peru", explica Renato Cony, subsecretário municipal de saúde.

Segundo Cony, a formação de médicos ao longo do século passado era direcionada principalmente à medicina privada e isso só começou a mudar graças ao programa Mais Médicos, que atualmente abriu mais de três mil vagas em cerca de 1.500 municípios em todo o país.

Um dos maiores destaques do Mais Médicos foi a chegada de mão de obra qualificada de outros países da América Latina, tais como Bolívia, Paraguai e, principalmente, Cuba, cuja contribuição foi uma das mais importantes para o sucesso do programa.

Até bem recentemente, eram muitas as localidades do Brasil que careciam de profissionais da área da saúde.

Muitos pacientes agora podem usufruir de atendimento médico até mesmo nos rincões mais distantes e isolados do Brasil, e esperam que continue assim.

A RT teve a oportunidade de conversar com alguns profissionais que trabalharam para o programa Mais Médicos e compartilharam suas experiências conosco, ajudando-nos a compreender a realidade do sistema de saúde brasileiro.