
Narcocultura: lucro e mitos - RT Reporta
A cidade colombiana de Medellín trava hoje uma batalha simbólica contra o legado de Pablo Escobar.
Embora a cidade seja reconhecida como exemplo de transformação urbana, a imagem do ex-chefão do tráfico ainda gera lucro: na Comuna 13 — área sem vínculo direto com a história do cartel — milhares de turistas compram itens como bonés, camisetas e imãs com o rosto do narcotraficante.

O fenômeno da 'escobaria' no turismo
Vendedores locais, como Leonardo Hernández e Adriana Agudelo, afirmam que os produtos relacionados a Escobar representam a maior parte de sua renda diária, enquanto outros, como Marina Villegas, esperam que esses artigos desapareçam.
O Parlamento da Colômbia, por sua vez, discute uma proposta de lei para proibir a venda de artigos que façam apologia a condenados por narcotráfico, com o representante Cristian Avendaño destacando a necessidade de focar em aspectos mais positivos da história do país.
A tensão entre comércio e memória é refletida no museu dirigido por Laura Escobar, sobrinha de Escobar, que denuncia as inverdades das produções televisivas, além de mostrar o sofrimento das famílias afetadas pela violência.




