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Governadora de Nova York exige remoção de vaga de emprego sobre estudos palestinos
''Esta é de longe a forma mais comum de censura atualmente nos EUA'', afirmou o jornalista Glenn Greenwald.
A governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul, ordenou o fim de um anúncio de emprego de cátedra sobre estudos palestinos da Hunter College, parte da City University of New York (CUNY), nesta quarta-feira (26). A decisão ocorreu após críticos apontarem que a publicação promovia ideias que "demonizam Israel".
Hochul também determinou uma investigação para garantir que teorias antissemitas não estejam sendo disseminadas na instituição.
De acordo com a imprensa local, a vaga oferecida pela faculdade buscava acadêmicos capazes de abordar questões relacionadas à Palestina sob uma perspectiva crítica, incluindo temas como colonialismo de assentamento, genocídio, direitos humanos, apartheid, migração, infraestrutura, saúde, entre outros.
A ordem de remoção gerou debates sobre liberdade acadêmica e censura. Glenn Greenwald, jornalista e advogado americano, criticou a decisão e afirmou que liberais e conservadores adotam posições incoerentes sobre censura conforme suas preferências políticas.
"Esta é de longe a forma mais comum de censura atualmente nos EUA e, cada vez mais, no Ocidente em geral. Mas como os liberais passaram uma década incentivando a censura política, e muitos na direita têm Israel como uma enorme exceção aos seus 'princípios', isso é amplamente ignorado", escreveu Greenwald no X.
O Hunter College e a administração da CUNY ainda não se pronunciaram sobre os próximos passos após a decisão da governadora.