China e países árabes desafiam plano de Trump de realocar cidadãos de Gaza

A retirada dos palestinos de Gaza não é uma "moeda de troca", afirma o ministro das Relações Exteriores chinês.

A postura na China sobre o Oriente Médio pode favorecer a influência do país na região, de acordo com especialistas citados pela imprensa chinesa nesta terça-feira.

Pequim, alinhada com a postura dos países árabes, se posicionou firmemente contra o plano de Donald Trump para a Faixa de Gaza, que envolve a remoção de palestinos de seu território.

No início deste mês, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, afirmou que Gaza não pode ser uma "moeda de troca" política, e enfatizou a posição da China sobre a solução de dois-estados, que busca garantir a soberania israelense e palestina.

A chancelaria chinesa também está realizando apoio humanitário à Gaza, com planos de doar 60.000 cestas básicas aos cidadãos da região. Washingon, na direção oposta, anunciou o fim de sua assistência internacional.