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Rumble e empresa de Trump movem nova ação contra Moraes na Justiça dos EUA

A plataforma de vídeos e a Trump Media & Technology Group processaram o ministro do STF, contestando a suspensão de suas atividades no Brasil.
Rumble e empresa de Trump movem nova ação contra Moraes na Justiça dos EUALegion-media.ru / Thomas Fuller / SOPA Images/Sipa USA

A plataforma de vídeos Rumble, juntamente com a Trump Media & Technology Group, que é de propriedade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, protocolou um pedido de liminar na Justiça norte-americana contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A ação, apresentada no sábado, busca autorização para ignorar as decisões do magistrado em solo norte-americano. Na última sexta-feira, Moraes determinou o bloqueio da rede social no Brasil. 

Na ação, registrada na Flórida como um pedido de cumprimento imediato e temporário, as empresas argumentam que a situação representa uma "violação extraordinária dos princípios fundamentais de liberdade de expressão, soberania e do estado de direito".

O texto da ação destaca que "um jurista estrangeiro—o ministro Moraes— não apenas exigiu que a Rumble, uma empresa norte-americana, censurasse conteúdo nos Estados Unidos, mas agora deu o passo sem precedentes de ameaçar pessoalmente o CEO de uma empresa norte-americana com processo criminal por chamar publicamente as ordens de censura extraterritorial do Ministro Moraes de 'ilegais' e se recusar a cumpri-las".

Além disso, a defesa do Rumble afirma que "na ausência de intervenção judicial imediata e medida cautelar", a plataforma enfrentará "ainda mais danos irreparáveis, incluindo a perda de liberdade descrita pela Primeira Emenda da Constituição norte-americana, desafios operacionais adicionais e uma erosão permanente da confiança do usuário".

Moraes x Rumble

Anteriormente, a Trump Media & Technology Group, empresa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a Rumble ingressaram com um processo conjunto contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

A ação foi protocolada em um tribunal federal na cidade de Tampa, na Flórida, e tem como fundamento a alegação de que Moraes teria promovido censura ao ordenar a remoção de conteúdos e perfis de influenciadores políticos das redes sociais.