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Egito defende reconstrução de Gaza sem deslocamento de palestinos e pede apoio internacional
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, reforçou a necessidade de um plano de reconstrução que mantenha os palestinos em suas terras, enquanto a ONU estima custos de mais de US$ 50 bilhões para recuperar Gaza após 15 meses de guerra.
A comunidade internacional deve apoiar o plano de reconstrução da Faixa de Gaza sem reassentar os palestinos, afirmou o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, nesta quarta-feira (19).
"Enfatizamos a importância do apoio da comunidade internacional ao plano de reconstrução da Faixa de Gaza sem deslocar o povo palestino", declarou al-Sisi em coletiva de imprensa conjunta em Madri com o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez.
Um cessar-fogo está em vigor na Faixa de Gaza desde 19 de janeiro, como parte do acordo entre Israel e o movimento palestino Hamas para troca de reféns.
O acordo de cessar-fogo está sendo mediado pelo Catar, Egito e Estados Unidos, que criaram um centro de coordenação no Cairo.
Anteriormente, o Egito anunciou sua intenção de apresentar em breve uma proposta para a reconstrução da Faixa de Gaza, garantindo a permanência do povo palestino em suas terras.
O ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty, afirmou que o país está desenvolvendo um plano abrangente para a reconstrução do território palestino.
De acordo com uma nova avaliação das Nações Unidas, da União Europeia e do Banco Mundial, a reconstrução de Gaza exigirá mais de US$ 50 bilhões após 15 meses de guerra devastadora com Israel, informou a Al Jazeera nesta quarta-feira.
Os números surgem no momento em que países árabes continuam buscando um plano de recuperação viável como alternativa à proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de deslocar os palestinos da Faixa de Gaza.