
'Estou mais confiante': Trump fala sobre as negociações entre Rússia e EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu a reunião entre a Rússia e os Estados Unidos em Riad, na Arábia Saudita, como "muito boa" e disse que sua confiança em uma solução para a Ucrânia foi reforçada. "Estou mais confiante", ressaltou.
"Estou mais confiante", comentou em uma coletiva de imprensa em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida.

Segundo ele, também ficou "desapontado" com as notícias sobre a insatisfação de Kiev com as negociações entre Washington e Moscou. "Zelensky é um presidente completamente incompetente, ele faz declarações ridículas e sua liderança permitiu que a guerra continuasse", declarou Trump.
Por outro lado, ele se referiu a um possível envio de soldados europeus para o território ucraniano, proposto anteriormente pelo governo britânico. "Não há problema em enviar soldados de paz europeus para a Ucrânia se eles concordarem, mas não estamos dispostos a enviar tropas norte-americanas", afirmou, acrescentando que não vê necessidade de reduzir a presença militar dos EUA na Europa para alcançar a paz na Ucrânia.
- Delegações de alto nível da Rússia e dos Estados Unidos se reuniram nesta terça-feira na capital da Arábia Saudita, Riad, a fim de normalizar as relações entre as duas potências e avançar em direção a um acordo sobre o conflito na Ucrânia, bem como se preparar para uma reunião entre Vladimir Putin e Donald Trump. Essas são as primeiras conversas entre os dois países em anos de conflito armado na Ucrânia.
- O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou que os dois lados concordaram em acelerar a nomeação de embaixadores e eliminar problemas no funcionamento de suas respectivas missões diplomáticas.
- O líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, declarou que os representantes ucranianos não foram convidados para as negociações. "Nenhuma decisão pode ser tomada sem a Ucrânia sobre como acabar com a guerra na Ucrânia", disse. "Queremos que seja justo e não queremos que ninguém decida nada pelas nossas costas", acrescentou.