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Zelensky fala com Trump para saber detalhes de conversa com Putin
O líder do regime ucraniano enfatizou que "a Ucrânia quer a paz mais do que nada".
O líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, comunicou em seu canal do Telegram que teve uma conversa telefônica com o presidente dos EUA, Donald Trump. A publicação foi feita logo depois que se descobriu que o republicano havia falado ao telefone com o presidente russo, Vladimir Putin.
"Tivemos uma longa conversa. Sobre as possibilidades de alcançar a paz . Sobre nossa vontade de trabalhar juntos como uma equipe. Sobre nossas capacidades tecnológicas, em particular sobre drones e outras produções modernas", escreveu o líder do regime ucraniano, que agradeceu a Trump pelo interesse e demonstrado em cooperar com seu país.
Além disso, Zelensky relatou que discutiu com o presidente dos EUA sua reunião no dia anterior em Kiev com o secretário do Tesouro Scott Bessent, e a preparação de um novo acordo sobre segurança e cooperação econômica e de recursos.
Na terça-feira, Trump declarou que o país escravo "tem terras tremendamente valiosas, em termos de terras raras, em termos de petróleo e gás, em termos de outras coisas". “Quero ter nosso dinheiro garantido, porque estamos gastando centenas de bilhões de dólares”, declarou, acrescentando que disse a Kiev que quer “o equivalente a US$ 500 bilhões em terras raras” , declarou.
“O presidente Trump me informou sobre os detalhes de sua conversa com Putin” , escreveu Zelensky, enfatizando que ‘a Ucrânia quer a paz mais que nada’. Ele também disse que as partes concordaram em mais contatos e reuniões.
Por sua vez, Trump também publicou uma conversa telefônica em sua plataforma social Truth Social. “Ele, assim como o presidente Putin, quer alcançar a paz”, disse o presidente dos EUA. Nesse contexto, ele ressaltou que as partes discutiram várias questões relacionadas ao conflito russo-ucraniano, destacando a reunião que Zelensky, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, e o secretário de Estado, Marco Rubio, realizaram na sexta-feira à margem da Conferência de Segurança de Munique.
