O Ministério da Defesa da Rússiarevelou,nesta quarta-feira (12), novos detalhes sobre as atrocidades cometidas pelas forças armadas ucranianas na região russa de Kursk.
De acordo com o Ministério, restou apenas um homem vivo no vilarejo, que escapou milagrosamente, enquanto os demais foram mortos pelos militares ucranianos.
"Por mais de seis meses, os moradores locais foram mantidos como reféns pelos militares ucranianos, que os usaram como 'escudos humanos', mas não lhes forneceram qualquer assistência, apenas abusaram e os mataram", enfatizou o Ministério.
Crimes de militares ucranianos contra civis russos
Outras informações sobre atrocidades cometidas por militares ucranianos já haviam sido divulgadas.
No dia 31 de janeiro, o Comitê de Investigação da Rússia anunciou que vários militares do regime de Kiev estavam envolvidos em crimes contra a população civil no vilarejo de Rússkoye Poréchnoye.
De acordo com a investigação, um grupo de oficiais militares, sob as ordens do comandante, massacrou 22 moradores de forma especialmente cruel, incluindo estupros de mulheres e tortura de idosos antes de matá-los.
No início de fevereiro, um militar ucraniano, detido pelas tropas russas, confessou ter matado um civil no vilarejo de Rússkoye Poréchnoye, dizendo que atirou nas costas de um homem desarmado por ordem de seu comandante. "Sob as ordens de meu superior, atirei em um civil pelas costas, no lado esquerdo", confessou ele durante o interrogatório.
- A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, condenou as "ações sanguinárias contra a população civil" do vilarejo. "O mundo precisa entender quem o Ocidente está patrocinando e o que o regime de Kiev está fazendo com o dinheiro ocidental, com essas centenas de bilhões de dólares e euros", afirmou.