
Associação atlética proíbe atletas trans de competir em esportes femininos, após ordem de Trump

A Associação Atlética Colegial Nacional (NCAA, na sigla em inglês) revisou na quinta-feira (06) sua política de participação para atletas transgêneros, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinar uma ordem executiva que visa barrar a participação de atletas trans em esportes femininos, informou o jornal Washington Post nesta sexta-feira (07).
Nova política e critérios de admissão

"Acreditamos firmemente que padrões de admissão claros, consistentes e uniformes atenderiam melhor aos estudantes-atletas de hoje, em vez de uma colcha de retalhos de leis estaduais e decisões judiciais conflitantes. Para esse fim, a ordem do presidente Trump fornece um padrão nacional claro", declarou o presidente da NCAA, Charlie Baker, em comunicado.
Baker ainda explicou que a NCAA é uma organização formada por 1.100 faculdades e universidades em todos os 50 estados, que, juntas, matriculam mais de 530.000 alunos-atletas.
Mudanças e impacto para atletas trans
De acordo com a nova política, que entra em vigor imediatamente, as competições em esportes femininos serão limitadas exclusivamente a atletas designadas como mulheres ao nascer.
A NCAA esclareceu que suas novas regras se aplicam a todos os atletas, incluindo aqueles que já haviam sido submetidos aos processos de admissão sob a política anterior.
A ordem executiva de Trump instrui o Departamento de Educação a informar às escolas que elas estariam violando a lei federal de proibição de discriminação sexual se permitirem que atletas transgêneros competissem em esportes femininos.