
Caça à cultura 'woke': USAID remove às pressas bandeiras LGBT antes de inspeção

Uma funcionária da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Christina Dry, relatou que ela e seus colegas retiraram as "bandeiras do orgulho" de seus escritórios ao saberem sobre a visita do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), informou o Fox News na terça-feira (04).
Na semana passada, representantes do DOGE chegaram aos escritórios da organização em Washington, exigindo acesso. Christina Dry afirmou que, quando o órgão estava no prédio, "tiramos nossas bandeiras de orgulho".

"Tirei todos os livros que achei que pudessem ser incriminadores. Ninguém falou nada. Ouvimos que o DOGE começou a fazer transcrições automáticas de todos os nossos Google Meets", disse ela.
Ela ainda informou que, no sábado (01), todos os sites da organização caíram, e ela perdeu o acesso total ao seu computador.
Alegações contra USAID
Elon Musk, chefe do DOGE, fez uma série de acusações contra a USAID, que teve sua sede fechada em Washington nesta segunda-feira (03). A crítica de Musk surgiu em resposta a uma publicação do usuário KanekoaTheGreat, que alegou que a organização havia destinado US$ 53 milhões à EcoHealth Alliance.
A postagem afirmava que esse valor foi usado para financiar pesquisas sobre a manipulação de coronavírus no Instituto de Virologia de Wuhan, na China, o que poderia ter levado à criação da Covid-19.
O relatório citado por Musk também associava a USAID a golpes de Estado no Haiti, Ucrânia, Egito e outros países.
Musk também acusou a agência de pagar veículos de imprensa para divulgar propaganda e respondeu a publicações que sugeriam que a USAID estaria financiando a produção de heroína no Afeganistão. Pouco depois, a conta oficial da USAID foi removida da rede social X, de propriedade de Musk.
*O movimento internacional LGBT é classificado como uma organização extremista no território da Rússia e proibido no país.