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China denuncia 'paranoia' e tentativas de cancelamento do DeepSeek pelos EUA
Pequim critica proibição do chatbot chinês pela Marinha dos EUA e acusa Washington de "obsessão" quando a "supostas ameaças à segurança nacional".
O novo chatbot chinês DeepSeek se tornou "o mais recente inimigo de alguns políticos dos EUA", com sua crescente popularidade global gerando preocupações "paranoicas" sobre segurança nacional, afirmou recentemente um representante das Forças Armadas da China, citado pelo jornal South China Morning Post (SCMP).
"Paranoia nos EUA"
Um artigo publicado no jornal do Exército chinês sob o pseudônimo oficial Junzhengping, destacou que a "paranóia com segurança" nos EUA levou a tentativas de bloqueio do chatbot, que "não beneficiam ninguém, nem mesmo os próprios Estados Unidos", aponta.
O representante militar também criticou a "obsessão" de alguns políticos norte-americanos com segurança nacional, alegando que o conceito tem sido usado como uma "desculpa conveniente" para pressionar países e setores específicos.
"Nos últimos anos, eles se tornaram obcecados em empunhar 'o grande porrete' [política externa dura] da segurança nacional, especialmente quando se trata da China", diz o artigo. "Quase tudo que contenha a palavra China provoca uma reação exagerada de alguns políticos americanos, que inflacionam e propagam inúmeras supostas ameaças", completou.
- Em 28 de janeiro, a Marinha dos EUA proibiu seus integrantes de usar o modelo de inteligência artificial lançado pela empresa chinesa DeepSeek.
- A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou, segundo a mídia norte-americana, que os EUA devem investigar "possíveis implicações de segurança nacional relacionadas ao lançamento do DeepSeek".
