Na segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Finlândia emitiu um alerta aos cidadãos finlandeses que pretendem viajar para a Ucrânia para atuar como mercenários.
"Esta mensagem é destinada àqueles que já se voluntariaram para o serviço militar na Ucrânia, àqueles que estão considerando fazê-lo e aos seus familiares", informou o comunicado.
O governo finlandês declarou estar disposto a "auxiliar os cidadãos finlandeses na Ucrânia conforme a Lei de Serviços Consulares, sempre que possível".
No entanto, ressaltou que se alistar no Exército ucraniano não é crime na Finlândia, mas os voluntários ficam sujeitos à legislação ucraniana e ao direito humanitário internacional.
Dessa forma, caso um cidadão finlandês firme um contrato com as Forças Armadas da Ucrânia, as autoridades da Finlândia não terão permissão para intervir em sua rescisão. "As possibilidades de prestar assistência consular na Ucrânia são extremamente limitadas", alertou o ministério.
"O contrato de serviço é de natureza privada e está subordinado à legislação ucraniana. Sua rescisão pode ser praticamente impossível", acrescentou o comunicado.
Sem voos de resgate
O documento também destacou que, em caso de ferimento, morte, desaparecimento ou captura de um cidadão finlandês na Ucrânia, o governo da Finlândia não poderá providenciar evacuação ou qualquer outro tipo de assistência.
"Como o espaço aéreo ucraniano está fechado para voos civis, não é possível organizar um voo de evacuação médica do país, mesmo às próprias custas", informou o ministério.