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Drone ucraniano mira em crianças e ataca ônibus escolar na província de Zaporozhie, deixando feridos

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, perguntou as organizações internacionais de proteção infantil, se elas se pronunciarão sobre o ataque ou adotarão novamente um 'silêncio estratégico'.
Drone ucraniano mira em crianças e ataca ônibus escolar na província de Zaporozhie, deixando feridost.me/BalitskyEV

Um drone ucraniano atacou um ônibus escolar na província de Zaporozhie deixando o  motorista e cinco crianças feridos, informou o governador local Yevgeny Balitsky em seu canal no Telegram nesta terça-feira (04). 

"No distrito municipal de Vasilievsky foi registrado um ataque direcionado por um drone inimigo a um ônibus escolar. Até o momento, sabe-se que o motorista do ônibus ficou gravemente ferido. Ele está em estado grave. Mais cinco crianças foram feridas por estilhaços", escreveu o governador da região.

Balitsky especificou que o motorista recebeu ferimentos de estilhaços no peito, um ferimento no olho e queimaduras faciais. Ele foi transportado para o hospital de Melitopol.

Um total de 20 crianças e dois acompanhantes estavam viajando no ônibus. Todas as crianças receberam assistência médica e psicólogos estão trabalhando com elas. Cinco delas foram enviadas ao hospital para exames adicionais.

Balitsky observou ainda que esta é a segunda vez que o Exército da Ucrânia mira em um ônibus escolar. Ele qualificou o acidente como "outro ato terrorista sem princípios e a sangue frio contra civis e contra crianças".

A província de Zaporozhie tornou-se uma província russa em setembro de 2022, após um referendo no qual 93,11% dos participantes votaram a favor da adesão à Rússia. 

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, perguntou às organizações internacionais que defendem crianças se elas se pronunciarão sobre o ataque

"As organizações internacionais e as estruturas de direitos humanos, inclusive as especializadas em proteção infantil, adotarão novamente um 'silêncio estratégico'?", escreveu Zakharova na sua conta do Telegram nesta terça-feira.