Após ataque contra embaixada brasileira na RD Congo, funcionários devem trabalhar em home office

Anteriormente, as embaixadas da França, EUA e Ruanda haviam sido atacadas.

Na terça-feira (28), em protestos em Quinxassa, capital da República Democrática do Congo, contra o avanço do movimento rebelde 23 de Março (M23), manifestantes atacaram a embaixada brasileira. A bandeira do Brasil foi retirada e levada por uma multidão.

De acordo com o Itamaraty, que manifestou ''grave preocupação'' com o incidente, o encarregado de negócios, Cícero de Fritas, e os demais representantes brasileiros não foram envolvidos no incidente.

Ao longo do comunicado, a pasta também destacou o "princípio básico da inviolabilidade das missões diplomáticas e a obrigação ativa de o país anfitrião garantir proteção ao pessoal da missão e a suas instalações".

No dia seguinte, o Itamaraty orientou que os funcionários da representação trabalhassem de casa, em regime de home office, para protegê-los do conflito, segundo o jornal O Globo.