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Após ataque contra embaixada brasileira na RD Congo, funcionários devem trabalhar em home office

Anteriormente, as embaixadas da França, EUA e Ruanda haviam sido atacadas.
Após ataque contra embaixada brasileira na RD Congo, funcionários devem trabalhar em home officeGettyimages.ru / Daniel Buuma

Na terça-feira (28), em protestos em Quinxassa, capital da República Democrática do Congo, contra o avanço do movimento rebelde 23 de Março (M23), manifestantes atacaram a embaixada brasileira. A bandeira do Brasil foi retirada e levada por uma multidão.

De acordo com o Itamaraty, que manifestou ''grave preocupação'' com o incidente, o encarregado de negócios, Cícero de Fritas, e os demais representantes brasileiros não foram envolvidos no incidente.

Ao longo do comunicado, a pasta também destacou o "princípio básico da inviolabilidade das missões diplomáticas e a obrigação ativa de o país anfitrião garantir proteção ao pessoal da missão e a suas instalações".

No dia seguinte, o Itamaraty orientou que os funcionários da representação trabalhassem de casa, em regime de home office, para protegê-los do conflito, segundo o jornal O Globo.

  • A região leste da RD Congo sofre, há décadas, com a violência gerada pela disputa entre diversos grupos armados, como o M23, supostamente apoiado por Ruanda, pelo controle de recursos valiosos como ouro e diamantes.
  • Desde domingo, as forças da ONU têm se unido aos militares congoleses em intensos confrontos contra os rebeldes do M23, que ocuparam centros urbanos importantes e continuam a avançar;
  • A missão militar da ONU tem sido liderada por generais brasileiros desde 2018;
  • Diversos países ativaram canais diplomáticos e estão coordenando a evacuação de seus cidadãos, com esforços focados na segurança de diplomatas e nacionais.