O presidente dos EUA, Donald Trump, dirigiu-se à nação em uma coletiva de imprensa para dar atualizações sobre a queda do avião ocorrida na noite desta quarta-feira em Washington.
"Infelizmente, não há sobreviventes. Esta foi uma noite escura e insuportável na capital de nossa nação e em nossa história, e uma tragédia de proporções terríveis", lamentou.
"Isso chocou muitas pessoas, até mesmo de outros países que estavam no voo. [...] Na Rússia, tínhamos um contingente russo de pessoas muito talentosas que, infelizmente, estavam naquele avião. Sentimos muito por sua perda. [...] Só podemos começar a imaginar a agonia que eles estão sentindo", afirmou.
Trump criticou o ex-presidente Joe Biden por ter reduzido os padrões de emprego para o controle de tráfego aéreo. Ele lembrou ainda que, depois de assumir o cargo pela primeira vez em 2016, chegou a elevar os padrões de emprego nessa área porque "sempre sentiu que esse era um trabalho que deveria ser de inteligência superior".
"E quando deixei o cargo e Biden assumiu, ele os [padrões de segurança] mudou de volta para um nível mais baixo do que nunca. Eu coloquei a segurança em primeiro lugar. Obama, Biden e os democratas colocaram a política em primeiro lugar", denunciou.
"Como vocês sabem, na semana passada, muito antes do acidente, assinei uma ordem executiva que restabelece padrões mais elevados para os controladores de tráfego aéreo e outros trabalhos importantes em todo o país", continuou.
"Mas vamos descobrir como esse desastre aconteceu e vamos nos certificar de que não aconteça novamente", afirmou.
- Uma aeronave da American Airlines colidiu com um helicóptero militar durante o pouso no Aeroporto Nacional Ronald Reagan na noite desta quarta-feira.
- A bordo do Bombardier CRJ-700 acidentado estavam 60 passageiros e quatro tripulantes. O avião estava voando a uma altitude de 121 metros e a uma velocidade de cerca de 225 km/h quando sofreu uma rápida perda de altitude após colidir com um helicóptero Sikorsky H-60 Black Hawk com três militares a bordo.
- De acordo com o chefe dos bombeiros locais, John Donnelly, não há sobreviventes.