O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, do PL, e o vice Thiago Pampolha, do União Brasil, podem ser cassados por não comprovarem a destinação de aproximadamente R$ 10 milhões recebidos de fundos públicos e gastos na campanha de 2022, informou o g1.
O caso será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nesta quinta-feira conforme o pedido do Ministério Público Eleitoral.
Os procuradores apontaram irregularidades na contratação de oito fornecedores que tiveram os sigilos bancários quebrados.
Ademais, as contas da campanha de Castro foram aprovadas com ressalvas pelo TRE-RJ em novembro de 2022.
Após descobrir as inconsistências na declaração de serviços advocatícios e de gastos com material de campanha, a justiça determinou a devolução de R$ 223,9 mil às autoridades públicas.
As investigações revelam irregularidades na contratação temporária de mais de 28 mil pessoas em projetos do Ceperj, incluindo Casa do Trabalhador e Casa do Consumidor, e do projeto Observatório Social da Operação Segurança Presente, da UERJ.
A Procuradoria alega que a chapa Cláudio Castro/Thiago Pampolha e o deputado Rodrigo Bacellar se beneficiaram dos desvios para fins eleitorais na UERJ e no Ceperj.
A próxima sessão, que pode encerrar o caso, está prevista para o dia 4 de fevereiro.
De acordo com a defesa de Cláudio Castro, "tudo que foi apresentado demonstrou que não houve qualquer ilegalidade".