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Trump quer retomar exploração de petróleo em zonas protegidas do Alasca
A área é potencialmente "o maior campo [de petróleo] do mundo", indicou o presidente dos EUA, enfatizando que isso poderia dar ao país uma posição dominante no mercado de energia.
O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou a intenção de retomar a produção de petróleo nas zonas protegidas do Alasca, argumentando que essa nova iniciativa poderia atender plenamente à demanda asiática.
Discursando para os parlamentares republicanos no Congresso, na segunda-feira (27), Trump declarou "estar ansioso para tornar as políticas energéticas [norte-americanas] permanentes". O Alasca, observou, é "potencialmente o maior campo [de petróleo] do mundo, maior que o da Arábia Saudita".
Criticando a antiga administração, Trump indicou que o fim da exploração no Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Ártico, no Alaska, foi a "primeira coisa que o governo Biden fez".
"Vamos fazer isso muito em breve. Agora mesmo. Acho que vou fazer isso por ordem executiva, pois eles não aprovaram no Congresso", declarou.
- Biden restringiu a perfuração de petróleo e gás no Alasca, mantendo a promessa de campanha de proteger as terras e a vida selvagem do Ártico. O então presidente argumentou que, devido às mudanças climáticas, o Ártico estava esquentando "duas vezes mais rápido" do que o resto do mundo e que era responsabilidade do governo proteger a região.
- Trump, por sua vez, chamou de "ridícula" a decisão de Biden. Durante a campanha, ele prometeu que, se ganhasse, buscaria o domínio dos EUA no mercado de energia, afirmando que os EUA possuem mais recursos naturais do que o resto do mundo e deveriam usá-los para seu desenvolvimento econômico.
