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Trump assina desclassificação de documentos sobre assassinatos de Kennedy e Martin Luther-King

O presidente dos EUA deu um prazo de 15 dias para o diretor da Inteligência Nacional apresentar um plano de liberação total dos arquivos.
Trump assina desclassificação de documentos sobre assassinatos de Kennedy e Martin Luther-KingGettyimages.ru

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira uma ordem executiva para desclassificar materiais relacionados aos assassinatos de John F. Kennedy, Robert Kennedy e Martin Luther King Jr., ocorridos na década de 1960.

Trump determinou que o diretor de Inteligência Nacional apresente, em até 15 dias, um plano para a liberação total dos documentos sobre a morte de John F. Kennedy.

Durante seu primeiro mandato, Trump já havia cogitado desclassificar documentos sobre o assassinato de Kennedy, com base em uma lei de 1992 que estabelecia 2017 como prazo para a divulgação completa dos arquivos.

No entanto, segundo o New York Post, a resistência da CIA e do FBI resultou na liberação parcial dos documentos, enquanto a publicação integral foi adiada para outubro de 2021.

Em 2022, já sob a administração de Joe Biden, os Arquivos Nacionais dos EUA divulgaram milhares de documentos, atingindo até o momento mais de 95% dos registros da CIA relacionados ao assassinato de Kennedy.

Para o presidente, as famílias de John F. Kennedy, Robert Kennedy e Martin Luther King Jr. têm o direito de saber toda a verdade. Ele destacou que a transparência nos casos é de interesse nacional.

"Tudo será revelado", afirmou Trump a jornalistas ao assinar a ordem no Salão Oval.

John F. Kennedy foi morto em 22 de novembro de 1963, atingido por dois tiros de rifle enquanto estava em uma limusine presidencial em Dallas. O responsável pelo disparo, Lee Harvey Oswald, foi morto a tiros dois dias depois, enquanto estava sob custódia da polícia. Já seu irmão, Robert Kennedy, foi baleado em 5 de junho de 1968 e faleceu no dia seguinte, durante sua campanha presidencial.

Martin Luther King Jr., ganhador do Prêmio Nobel da Paz, liderou o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos entre meados da década de 1950 e sua morte, em 4 de abril de 1968. Ele foi atingido por um tiro na cabeça enquanto estava na varanda do Lorraine Motel, em Memphis, e faleceu em um hospital local. James Earl Ray foi condenado pelo assassinato e sentenciado a 99 anos de prisão em março de 1969.