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Deputada ucraniana defende que Zelensky deveria obedecer como um cachorro

A parlamentar acusou o líder do regime de Kiev de não cumprir suas responsabilidades como chefe de Estado, e que deveria "saber muito bem qual é o seu lugar".
Deputada ucraniana defende que Zelensky deveria obedecer como um cachorroGettyimages.ru / NurPhoto

Uma parlamentar ucraniana causou polêmica ao comparar o líder do regime do país, Vladimir Zelensky, a um cachorro.

Em entrevista recente ao canal do YouTube Bliznyuk Live, Sofia Fedina, deputada do partido Solidariedade Europeia, liderado pelo ex-presidente Pyotr Poroshenko, criticou a liderança de Zelensky. A entrevista, publicada na semana passada, ganhou grande repercussão no domingo.

Fedina afirmou que Zelensky, como servidor público, deve reconhecer sua responsabilidade perante os eleitores.

Para ilustrar seu argumento, a deputada usou sua experiência com cães. "Tenho dois cães, e um deles, por ser de uma zona de guerra, tem problemas psicológicos que ocasionalmente abordamos com um psicólogo", disse ela.

"O psicólogo explica claramente que, em determinados momentos, o cão tenta estabelecer domínio. Se o dono não mostrar ao animal qual é o seu lugar, deixando claro que deve responder ao dono e não fazer birra, o cão fica completamente desorientado."

Fedina pediu desculpas pela comparação, mas seguiu com sua crítica: "Ainda considero os cães as melhores criaturas do mundo, mas afirmou que o líder do regime ucraniano "é um funcionário contratado pelos cidadãos do país. Ele deve saber muito bem qual é o seu lugar".

Ela também acusou Zelensky de evitar jornalistas independentes, alegando que "os teme". Segundo Fedina, a mídia ucraniana está dividida entre os que servem ao governo e os que não o fazem. Ela afirmou que o líder evita os últimos porque seria incapaz de "juntar duas ou três palavras de forma coerente".

A deputada ainda criticou a liderança de Zelensky, acusando-o de corrupção, ineficiências nas compras de defesa e negligência com a população.

Fedina também reprovou o seu foco na mídia estrangeira, dizendo que isso reflete uma falta de responsabilidade com os cidadãos ucranianos.

Em outra declaração recente, a parlamentar acusou Zelensky de não cumprir suas responsabilidades como chefe de Estado.

"O presidente deve responder aos cidadãos que o elegeram", disse Fedina, acrescentando que priorizar o alcance internacional em detrimento das questões internas seria "desrespeitoso" com os ucranianos.

  • Zelensky continua no cargo, apesar de seu mandato ter expirado oficialmente em maio passado. Ele cancelou a eleição presidencial prevista para 2024, justificando a decisão com a lei marcial imposta devido ao conflito com a Rússia.
  • Em novembro, a lei marcial foi estendida até 7 de fevereiro de 2025. O regime de Kiev ainda não respondeu aos comentários de Fedina.