
Investimentos no setor cultural impulsionam atividade econômica no Brasil

As iniciativas de fomento ao setor cultural do governo brasileiro têm demonstrado resultados positivos, gerando retorno financeiro significativo à economia e estimulando atividades no segmento.
As revelações são de um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontando que o desenvolvimento do setor cultural no Brasil é capaz de impulsionar a economia e fomentar a participação de micro e pequenas empresas no mercado.
Lei Paulo Gustavo
Apontada como "o maior investimento direto já realizado no setor cultural", a Lei Paulo Gustavo (LPG) destina quase R$ 3,9 bilhões a projetos culturais em todo o país.

Segundo a FGV, cada R$ 1 investido pela LPG retorna R$ 6 à economia, com 70% dos recursos direcionados ao setor audiovisual.
De acordo com o governo, a LPG comprova "a capacidade do setor cultural e de economia criativa de impulsionar a atividade econômica local".
Lei Rouanet
A Lei Rouanet, em vigor desde 1992, oferece retorno de R$ 1,6 para cada R$ 1 investido, segundo dados da FGV.
Essa ferramenta é essencial para o fomento cultural no Brasil, permitindo o patrocínio de cerca de 4.500 projetos anualmente, financiados por 4.600 empresas e 11 mil pessoas físicas, segundo o Ministério da Cultura.
Em 2024, o orçamento para projetos sob a Lei Rouanet foi de pelo menos R$ 3 bilhões.
Para 2025, já foram aprovados 178 projetos que captaram R$ 359,5 milhões, beneficiando patrocinadores por meio de isenções fiscais.
