
Michelle representará Bolsonaro na posse de Trump, enquanto o ex-presidente recorrerá da decisão de Moraes

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou na quinta-feira que sua esposa, Michelle, e os filhos Eduardo e Flávio, presenciarão a posse do novo presidente eleito Donald Trump marcada para o próximo dia 20.
Enquanto isso, a defesa do ex-presidente pediu que o ministro Alexandre de Moraes reconsidere a decisão que impede a ida do político brasileiro ao evento, informou o Poder360.
"No sábado de manhã, aqui do aeroporto de Brasília, tem um voo para os Estados Unidos. Minha esposa vai para lá, ela foi convidada e vai ter um tratamento bastante especial por conta da consideração que o presidente Trump tem para comigo", afirmou Bolsonaro em uma entrevista ao portal "Faroeste à Brasileira" na quinta-feira.

O ex-presidente tinha declarado que já estava ajustando agendas com líderes internacionais para a próxima semana, antes de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ter negado o pedido de devolução de seu passaporte.
Bolsonaro respondeu à decisão acusando o sistema judiciário do Brasil de perseguição política contra ele, comparando sua situação a casos legais nos EUA contra Trump. Ele afirmou que Trump superou o ativismo judicial e ele também vai superá-lo.
"A decisão de hoje de Alexandre de Moraes de negar o pedido do Presidente Jair Bolsonaro para comparecer à histórica posse do Presidente @realDonaldTrump é uma grave decepção — não apenas para o Presidente Bolsonaro, mas para os milhões de brasileiros que ele representa e para a duradoura amizade entre o Brasil e os Estados Unidos", escreveu o político na sua conta do X na quinta-feira.
Anteriormente, um perfil associado ao Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos EUA desafiou a decisão judicial, afirmando que Bolsonaro, ''amigo da América'', ''deveria ter permissão de participar da posse''.