"Democratas se tornaram o partido da guerra", afirma The Guardian

O veículo relembra um momento curioso na Convenção Nacional do partido, onde esperava-se a presença de Taylor Swift, mas quem subiu ao palco foi um ex-diretor da CIA de 86 anos, que comparou Ronald Reagan a Kamala Harris.

Um artigo recentemente publicado no tradicional veículo britânico The Guardian afirma que o partido Democrata norte-americano "se tornou o partido da guerra". Segundo o autor, os republicanos passaram, ao longo do tempo, a representar melhor aqueles que defendem a paz.

Assim como Hillary Clinton, Kamala Harris este ano parecia muito mais interessada em se gabar das forças armadas "letais" dos EUA e em fazer campanha ao lado da "defensora da tortura" Liz Cheney do que em promover uma visão de paz e estabilidade, argumentou o autor da publicação. 

Ele relembra um episódio curioso que aconteceu durante a Convenção Nacional do partido. Na ocasião, havia expectativas de que artistas como Taylor Swift pudessem fazer uma aparição surpresa. Ao invés disso, quem subiu ao palco foi um ex-diretor da CIA e ex-secretário de defesa de 86 anos que, em seu discurso, comparou Ronald Reagan a Kamala Harris, sustentando que a candidata poderia defender a democracia diante de "tiranos" ao redor do mundo.

Em outro segmento, afirma-se que durante seu mandato, Joe Biden causou mais danos à chamada "ordem baseada em regras" do que Trump. Isso porque Tel Aviv teria violado praticamente todas as normas internacionais sobre a proteção de civis na guerra com o apoio dos EUA, acabando com a "credibilidade moral" de Washington.