Cuba junta-se à África do Sul em processo contra Israel por genocídio

O presidente cubano Miguel Díaz-Canel afirmou que essa ação reafirma o "apoio irrestrito do país caribenho à Palestina".

Cuba se juntou na sexta-feira ao processo iniciado pela África do Sul em dezembro de 2023 contra Israel no caso relativo à aplicação da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio na Faixa de Gaza.

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, declarou em sua conta no X que a apresentação do pedido de seu país ao Tribunal Penal Internacional (TPI) representa uma "demonstração da rejeição enérgica e inequívoca do genocídio contra a Palestina".

"A comunidade internacional espera que o TPI se pronuncie sobre a impunidade de Israel e seus cúmplices, que há décadas massacram civis inocentes, principalmente mulheres e crianças", acrescentou Rodriguez.

O presidente cubano Miguel Díaz-Canel afirmou que "com a entrega de seu relatório ao TPI", o país caribenho "reafirma seu apoio irrestrito à Palestina e condena qualquer política que prejudique seu direito à liberdade".

De acordo com o documento oficial do TPI, Cuba apresentou sua declaração de intervenção, "de acordo com o artigo 63 do Estatuto da Corte de Haia".

Em virtude do artigo 83 do Regulamento da Corte, "a África do Sul e Israel foram convidados a apresentar observações escritas sobre a declaração de intervenção de Cuba".

Assim, Cuba se une a países como Nicarágua, Colômbia, México, Espanha, Turquia, Líbia, Chile, Bolívia e Irlanda, que também se juntaram ao processo contra Israel.