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Suposto líder da Yakuza japonesa admite tráfico de materiais nucleares

Takeshi Ebisawa fez negócios com vários agentes secretos por cerca de 5 anos em ampla rede espalhada pelo Japão, Tailândia, Mianmar, Sri Lanka e EUA.
Suposto líder da Yakuza japonesa admite tráfico de materiais nuclearesLegion-media.ru / Avalon.red

Um suposto líder da Yakuza japonesa se declarou culpado na quarta-feira em um tribunal de Manhattan, Nova York, de traficar materiais nucleares para armas de Myanmar para outros países, segundo uma declaração do Departamento de Justiça dos EUA.

Takeshi Ebisawa, um japonês de 60 anos de idade, admitiu estar envolvido em uma rede global de tráfico de drogas e armas e lavagem de dinheiro, incluindo o tráfico de urânio e plutônio para armas. Ele se declarou culpado de seis acusações.

De acordo com os documentos do tribunal, a Agência de Combate às Drogas (DEA) conseguiu prender Ebisawa após anos de investigações e operações secretas, nas quais os agentes reuniram provas suficientes de suas transações comerciais ilícitas.

Segundo os dados, Ebisawa estava fazendo acordos com vários agentes disfarçados desde 2019 que foram introduzidas para sua rede de tráfico de drogas, que se estendia pelo Japão, Tailândia, Mianmar, Sri Lanka e EUA.

Entre outras coisas, ele recebeu grandes quantidades de heroína e metanfetamina para distribuição como pagamento parcial por armas e informou aos agentes sobre seu acesso a materiais nucleares para venda.

"Nossa investigação sobre Takeshi Ebisawa e seus associados expôs as profundezas chocantes do crime organizado internacional, desde o tráfico de materiais nucleares, passando pelo comércio de narcóticos, até o armamento de insurgentes violentos", disse a administradora da DEA, Anne Milgram.

Atualmente, cabe a um juiz do tribunal distrital federal determinar a sentença.