
Maduro acusa Biden de recriar 'Sodoma e Gomorra' para desestabilizar Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou na quarta-feira o governo de Joe Biden de financiar ações violentas de forças de extrema direita venezuelanas e de outros países contra a democracia e a ordem constitucional do país.
Durante uma reunião em Caracas, Maduro afirmou que Washington tenta reativar o Grupo de Lima para apoiar ex-presidentes "corruptos", comparando a iniciativa às cidades bíblicas de "Sodoma e Gomorra".

Maduro declarou que a administração de Biden e o Departamento de Estado estão financiando atividades antigovernamentais, incluindo declarações, comunicações e viagens.
Ele pediu às autoridades norte-americanas que investiguem o uso indevido desses fundos e exigiu o fim da interferência, do extremismo e das ações do que chamou de "grupo Lima".
O presidente venezuelano afirmou que uma recente reunião em Washington entre oposicionistas, incluindo Edmundo González, e representantes de Biden foi onde obtiveram financiamento para seus "projetos de cooperação".
"Os mesmos planos que temos para 2019"
Maduro comparou os planos atuais aos implementados desde 2019 por ex-presidentes do Grupo de Lima, como Jair Bolsonaro, Sebastián Piñera, Mauricio Macri, Iván Duque, Lenín Moreno, Martín Vizcarra, entre outros.
Segundo ele, a Venezuela enfrentou, resistiu e derrotou esses projetos no passado. "E onde está o Grupo de Lima agora? Quem se lembra dele? Agora querem reviver o grupo de Sodoma e Gomorra, formado por governos fracassados e ex-presidentes pedófilos, corruptos, viciados e traficantes de drogas", disse.
O líder venezuelano afirmou que os Estados Unidos pretendem "recolonizar a Venezuela e governá-la". "Por isso, a Venezuela hoje reivindica seu direito à legítima defesa constitucional de nossa democracia", concluiu.