Audiências no julgamento de extradição de Julian Assange para os EUA são encerradas

Se extraditado, o fundador do WikiLeaks poderia ser condenado até 175 anos de prisão por ter denunciado crimes de guerra dos EUA.

Dois dias de audiências na Suprema Corte de Londres, nas quais o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, tenta recorrer de sua extradição para os Estados Unidos, foram concluídos na quarta-feira.

Dois juízes do tribunal disseram que precisam de tempo para tomar uma decisão sobre o caso, segundo a AP, o veredicto não deverá ser anunciado antes de março.

Se extraditado, o fundador do WikiLeaks poderia ser condenado até 175 anos de prisão por ter denunciado crimes de guerra dos EUA.

Se a apelação for bem-sucedida, a equipe jurídica de Assange terá a oportunidade de contestar sua extradição para os EUA nos tribunais britânicos. No entanto, se o pedido for rejeitado, a defesa de Assange planeja recorrer ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos, mas teme que o fundador do WikiLeaks possa ser extraditado antes que o tribunal de Estrasburgo possa suspender a decisão.